Darkthrone - Artic Thunder (2016) Após a saída do Darkthrone do Black Metal, indo para o punk, muitos fãs estavam sentindo um certo pessimismo em relação ao futuro da banda. Em 2013, a banda lançou o The Underground Resistance (2013), que veio com elementos Heavy, Speed, Thrash e aquele teor Black Metal. Será que Artic Thunder está de volta as origens que consagram a banda... O disco já começa com um riff inicial pesado, no qual a levada lembra bastante um dos melhores riffs do estilo: o riff de "Kathaarian Life Code", também do pioneiro Darkthrone. O riff inicial anuncia a chegada de Tundra Leech. Reza a lenda que riffs bons são aqueles no qual você consegue assobiar ou cantarolar. Plot Twist: esse você consegue bangear, inclusive. A próxima faixa se chama "Burial Bliss" e vem com uma nostalgia grande, pois, lembra bastante o álbum The Cult is Alice. A música é rápida em termos de velocidade, intensa, vocal rasgado. Já vou avisando para você se preparar, pois aos 2:58 a música toma outro ritmo e se encerra com um fade out ... Após o fade out da música anterior, um silêncio de seis segundos toma conta. E então vem um gélido A, D, A, D, A, G#, A. Assim começa "Boreal Fiends". música é bem conduzida e tem quebras de ritmo por toda a extensão dela. Destaque para o grito no meio da música, no qual Nocturno Culto grita BOREAL FIENDS. Outro destaque é para o solo no final da música, um solo simples, mas bem executado. A próxima faixa carrega um pouco do álbum anterior da banda, o Underground Resistance. A faixa "Inbred Vermin" começa rápida e com quebras de ritmo, lembrando um pouco a música "Lesser Men" do álbum anterior, como se fossem alguns retalhos das músicas do Underground Resistance em uma música só. Claro, não estou dizendo que a música é ruim, mas ela mostra algo que já escutamos, mas não deixa de ser uma música boa para cair no aleatório. E chegamos em uma das faixas que mais trazem nostalgia da fase mais radical da banda. A faixa título "Arctic Thunder" é uma das músicas mais agressivas do álbum e possui uma aura do antigo álbum da banda, o Panzerfaust (1995), The Cult Is Alive (2006) e uma pitada da lendária banda Celtic Frost. A diferença dessa música para a "Inbred Vermin" é que mesmo que "Arctic Thunder" carregue elementos de outras discografias da banda, ela ainda tem uma cara nova, algo que você consegue ouvir e dizer que criado nesse álbum de não uma sombra dos álbuns anteriores. A sexta faixa do álbum se chama "Throw Me Through the Marshes". Ela começa com uma intro e demora um pouco para o vocal rasgado de Nocturno Culto aparecer. A faixa não é lenta, só não é tão rápida quanto as demais. A música é bem conduzida e sabe quando tem que aumentar o ritmo e quando tem que voltar para a calmaria. Eis que "Deep Lake Trespass" começou a tocar na minha playlist e eu fiquei um pouquinho decepcionado. A música tem excelentes partes, como o andamento e alguns riffs, mas ela não me convenceu. Na minha opinião, é a música mais fraca do álbum. "The Wyoming Distance" vem para fechar o álbum e consegue fazer isso de maneira brilhante. A música tem riffs ótimos que eu duvido você não bangear, ótimo andamento, ótima construção e final caótico da faixa deixa no ar que o Darkthrone voltou as origens e voltou para ficar.
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Dissection História: O Legado Sombrio da Banda Sueca de Black Metal: prepare - se para uma imersão completa na vida e na obra de Jon Nödtveidt, o lendário músico que deixou sua marca eterna no mundo do black metal. Neste vídeo, exploramos cada detalhe de seus trajetória, desde os primeiros passos como guitarrista até a fundação do icônico Dissection, que revolucionou o metal extremo com álbuns como "The Somberlain e Storm of the Light' Bane. Vamos mergulhar nas inspirações, crenças filosóficas e espirituais de Jon, e em como essas influências moldaram suas composições sombrias e atmosféricas. Além disso, abordamos os desafios pessoais e polêmicas que marcaram sua vida, até seu retorno triunfante com o álbum "Reinkaos" e o legado que ele deixou após sua morte trágica. Este é um tributo á genialidade, complexidade e impacto cultural de Jon Nödtveidt, uma das figuras mais influentes da história do metal extremo. Não perca essa jornada emocionante e cheia de nuances. Confira: https://youtu.be/M4egl-JGqTE?si=se7rwDNNXpeCY2IC
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Iggor Cavalera e Shane Embury: músicos lançarão um Split intitulado "Neon Gods/Own Your Darkness via Cold Spring Records. Com uma história que remonta a 1990, esta gravadora se especializou em música eletrônica, dark ambiente, industrial e outras expressões sonoras Underground e sinistras. Em Neon Gods/Own Your Darkness, ambos os músicos criam uma experiência sonora que evoca a trilha sonora perdida de um pesadelo, distópico, misturando dark ambiente, ruído industrial extremo e eletrônica densa de sintetizadores. Neon Gods - Iggor Cavalera O lado do lendário Iggor Cavalera, intitulado "Neon Gods", dá o tom com um cenário cinematográfico sombrio, evoluindo para um pesadelo sonoro brutal. Combinando angústia e desespero com drones pulsantes e ondas quase meditativas de estática, a peça culmina em um clímax de ruído industrial, devastador e vocalizaçõs de death industrial. Segundo Iggor Cavalera; "'Neon Gods' é uma viagem sonora com diferentes camadas de vibrações atmosféricas, da escuridão à luz. É um prazer absoluto lançar esse split com Shane Embury, acho que compartilhamos muitas idéias semelhantes quando se trata de abrir nossas mentes para diferentes estilos de som". Own Your Darkness - Shane Embury O músico oferece em "Own Your Darkness " uma peça que funde o ambiente escuro mais denso com graves hipnóticos e sintetizadores etéreos que surgem e desaparecem na periferia. A atmosfera sombria e apocalíptica desta peça se desenvolve em um fluxo ascendente, envolvendo o ouvinte em uma sensação avassaladora de vazio e desespero. Segundo Shane Embury; "Iggor Cavalera e eu somos grandes amigos há décadas e este é um álbum muito diferente para nós dois, mas incrível. Foi um projeto muito interessante de criar e minha primeira experimentação com o Solar 42, um excelente sintetizador para gerar aqueles eternos zumbidos de desespero. Fui auxiliado pelo meu antigo colega Russ Russell. Na minha jornada pessoal em direção à individuação, é fundamental aceitar e assumir minha própria escuridão... daí o título. Todos nós precisamos encontrar o equilíbrio e acender uma luz na escuridão do ser". "Neon Gods/Own Your Darkness", com Iggor Cavalera e Shane Embury nos levam aos limites do som externo, explorando territórios não convencionais dentro da música industrial e dark ambiente. Acesse: https://coldspring.bandcamp.com/
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