Blasphemy - Gods Of War (1993) Trágico como é feroz e naturalmente sem lei, este álbum de caos crescente em hinos de black metal é criado a partir das configurações selvagens de riffs de grindcore e um senso estrutural narrativo de melodia que embora não seja harmoniosamente melódico, concentra a atenção do ouvinte na coerência entre uma progressão de fúria ofuscante em riffs de velocidade, culminando em detonações de tensões compiladas. Desfocando oscilações de poder em arquiteturas de trêmulo conectando pseudópodes de harmonia em estrutura alcançando da obscuridade de riffs cromáticos distorcendo em colisão de percussão e cordas em enfâse, a voz deste estilo de composição faz lucidez de fragmentos quebrados irremediavelmente arremessados e lentamente se se reunindo em sentido. Realista em seu uso orgânico de variação dinâmica em gancho e estrutura, mesmo dentro da forma similar de metal híbrido, explosivo e estridente que em estruturas de acordes de poder esmagadores vincula o ritmo a voz lírica da progressão tonal da guitarra e a partir disso abre um design evolutivo e em desenvolvimento de morbidez em encontros com o nada em isolamento existencial escuro. Expulsões de ar angustiadas e uivos insanos carregam ritmos embutidos na música por meio de contraponto enigmático e discreto, o instrumentalista, embora, não seja técnico, é razoavelmente preciso e descuidado sem esforço quando as necessidades de ruído de desvios composicionais mais obscuros exigem ruído de trilha reverberante em texturas de complexidade densa. Embora em essência seja uma música fervorosamente urgente e apocalíptica, a obra da Blasphemy revela sua concepção emocional e filosófica subjacente mais complicada no surgimento de formas contrárias ao imediato como princípio fundamentais da física de cada música, formando os fundamentos da harmonia e continuidade melódica por meio de riffs atonais niilistas. A turbulenta ofensa fomentando a sincronização em intervalos ressonantes de velocidade dedilhar e velocidade de mudança tonal acende a descida em explosões violentas e uma convergência de fenômenos para formar fragmentos reverberantes de tom, criando um fundo de ressonância por meio do qual a forma do movimento através do espaço da há armonia de notas ondula em metades oposicionais complementares em mudança. Quando este álbum surgiu na vanguarda das legiões do black metal, ele forçou um reconhecimento do primitivo e elementar na música Underground e ressuscitou dentro do gênero a ênfase no confronto épico em todos os detalhes da música, não importa quão simples, variando das estruturas repetitivas simplistas que prevaleçiam na maioria das outras músicas agressivas.Indomável a qualquer coisa, este álbum demonstra seu conceito em teoria e prática como fusão na renderização deste álbum, um testamento à majestade do ruído primitivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Death - The Sound of Perseverance (1998) Afastando - se ainda mais de rótulo, o derradeiro registro da Death traz, além de mais uma reformolução em suas fileiras, uma performance vocal de Chuck Schuldiner diferente se comparada à primeiros registros. Em Symbolic seu gutural havia se tornado mais ríspido e agudo, mas em The Sound of Perseverance essas características foram mais evidenciadas, para desagrado de alguns. Na época em que o disco foi lançado, Chuck Schuldiner já estava trabalhando a fim de lançar um álbum de sua nova banda, a Control Denied dotado de um heavy metal tradicional, mais ainda desafiador, e isso definitivamente acabou influenciando massivamente a música contida em The Sound of Perseverance. Ao lado do líder estavam 03 músicos até então pouco conhecidos. Shannon Hamm (guitarra), Scott Clendenin (baixo) e Richard Christy (bateria), esse último se transformando posteriormente em uma referência no instrumento, não devendo em nada para seus antecessores, Sean Reinert e Gene Hoglan. O título do disco, é extremamente adequado, dadas as dificuldades e reveses ocorridos com o grupo no decorrer dos anos, incluindo as constantes mudanças de formação, desentendimentos entre membros e críticas advindas da imprensa musical, cuja resposta foi traduzida em música de qualidade, e aqui não é diferente. Apesar de não ser tão bem produzido quanto Symbolic, a atenção dada aos detalhes em The Sound of Perseverance é extrema, e parece haver um latente desejo de provar a capacidade dos músicos. Infelizmente, nem todos esses esforços foram capazes de proporcionar uma cura para Chuck Schuldiner, que fragilizado tanto pela doença quanto pela medicação a fim de combatê - la, acabou falecendo no dia 13 de 2001, com apenas 34 anos de idade. Sua carreira pode ter sido curta, mas a importância e a extensão da influência de sua obra trancendem barreiras de tempo e gênero musical, assim como sua música, sempre desafiando fórmulas pré - estabelecidas e evoluindo incansavelmente. Aa demonstrações de respeito e auxílio realizadas após e descoberta de sua doença, além da consternação que atingiu músicos das mais diversas localidades quando de sua morte, são mais uma prova de que Charles Michael Schuldiner executou um belíssimo trabalho durante sua passagem pela vida. A constante realização de festivais tributo ao redor do mundo e a devoção de seus fãs, muitas vezes pegando em instrumentos inspirados pelo músico, ilustra quão grande e positivo segue seu legado. Chuck Schuldiner é alguém para se chamar de gênio, alguém para se ter como ídolo.