A Hora do Pesadelo - 2010 O ano é 1984, um ano espetacular para o cinema. Foi neste cenário altamente competitivo que um diretor oriundo do obscuro mundo emergiu um dos ícones mais maldito do inferno. A história da importância deste filme por trás das cenas você já conhece: A Hora do Pesadelo foi uma produção além da popularidade de qualquer outra: foram seis sequências, um crossover com Jason Voorhees em 2003, uma infinidade de produtos derivados e até um game para NES. Freddy Krueger partiu de um vilão odiável para um ser engraçadinho cujo vendia de tudo, fantasias, álbum de figurinhas, lancheiras, relógios, bonecos, álbuns, enfim, sugado até o limite de onde a força do personagem imortalizado por Robert Englund poderia suportar. Era preciso uma nova abordagem na franquia e ela véio... em 1994, com um novo pesadelo pelas mãos do próprio Wes Craven. Então já era de se olhar com desconfiança para a realização de um mais do mesmo, da Platinum Dunes. Sim, aquela que entregou Alma Perdida, e os remakes de A Morte pede Carona, Horror em Amityville, Sexta - Feira 13 e o Massacre da Serra Elétrica. Uma coisa é pegar um filme expressivo ao gênero como A Noite das Brincadeiras Mortais e entregar uma refilmagem fuleira. Outra coisa é pegar um personagem icônico de 25 anos de existência e fazer um remake tão preguiçoso de um filme genial.e gostar só porque é a chance de ver Freddy no cinema. O autor é Samuel Bayer. Seu maior crédito é ter dirigido o clipe de "Smells Like a Teen Spirit" da Nirvana e pegou esse rabo de foguete como estréia no cinema. Os fãs podem estar felizes, pois já é o nome para capitanear uma potencial continuação a ser rodada. Tudo começa em 29 de janeiro de 2008, Michael Bay anunciando o remake, em seguida o produtor Brad Fuller explicou que a linha seria a mesma da refilmagem de Sexta - Feira 13, abandonando os alívios cômicos que tornariam o personagem menos assustador. Para Freddy em específico, foi prometida a ausência das piadas prontas dos filmes finais da franquia original para focar mais no suspense e tensão. Em fevereiro de 2009 foi anunciado como diretor depois de recusar duas vezes a oferta do próprio Michael Bay, todavia na terceira vez, finalmente aceitou. Bayer admitiu em entrevista que queria reinventar o personagem para uma nova geração. Não muito mais tarde, em junho de 2009, Wes Craven vai a público chateado com a condução da produção, pois os realizadores não o quiseram como consultor, ao contrário da versão de 2009 de Last House on the Left. Robert Englund, ao invés, achou que seria uma boa oportunidade de aplicar a tecnologia que não havia em 1984 a favor da franquia. A princípio Wesley Strick (co - roteirista de Cabo do Medo e Aracnofobia) foi contratado para escrever a história por conta de um roteiro que serveria como base e foi abandonado pelo estúdio. Eric Heisserer entrou logo em seguida para reescrever o roteiro de Strick antes do sinal verde para as filmagens. Jackie Earle Haley foi anunciado como o protagonista vilão em 03 de abril de 2009, contrariando os prospectos iniciais da própria produtora que procurava um nome desconhecido para o papel, mas foi sua atuação em Pecados Íntimos, de 2006, que mudou a opinião de Toby Emmerick, chefão da New Line Cinema. A Hora do Pesadelo custou 35 milhões de dólares e suas filmagens foram realizadas entre maio e julho de 2009 para lançamento em 30 de abril de 2010 nos Estados Unidos e uma semana depois no Brasil. Pelo lado bom, a Platinum Dunes não cedeu as pressões da New Line que queriam que o filme fosse convertido para 3 D, contudo ao conferir o resultado final, o novo Pesadelo parece muito mais um produto corporativista, apático, sem emoção, feito sob medida para milhões e sem o menor compromisso com os fãs do original. O resultado em bilheteria não era o esperado, mas foi líder absoluto, rendendo 32 milhões, na semana seguinte conseguiu manter 9 milhões de espectadores, e assim por diante.
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Dissection História: O Legado Sombrio da Banda Sueca de Black Metal: prepare - se para uma imersão completa na vida e na obra de Jon Nödtveidt, o lendário músico que deixou sua marca eterna no mundo do black metal. Neste vídeo, exploramos cada detalhe de seus trajetória, desde os primeiros passos como guitarrista até a fundação do icônico Dissection, que revolucionou o metal extremo com álbuns como "The Somberlain e Storm of the Light' Bane. Vamos mergulhar nas inspirações, crenças filosóficas e espirituais de Jon, e em como essas influências moldaram suas composições sombrias e atmosféricas. Além disso, abordamos os desafios pessoais e polêmicas que marcaram sua vida, até seu retorno triunfante com o álbum "Reinkaos" e o legado que ele deixou após sua morte trágica. Este é um tributo á genialidade, complexidade e impacto cultural de Jon Nödtveidt, uma das figuras mais influentes da história do metal extremo. Não perca essa jornada emocionante e cheia de nuances. Confira: https://youtu.be/M4egl-JGqTE?si=se7rwDNNXpeCY2IC
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Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
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