O Bebê de Rosemary - 1968 Aguardem outubro, é Halloween, época perfeita para assistir e deve ser próximo a meia - noite. É um clássico americano que conta com Mia Farrow e John Cassavetes como casal protagonista. Dirigido por Roman Polansky, o filme é um alicerce do terror. A história gira em torno de Rosemary Woodhouse e Guy Woodhouse, um casal que está a procura de casas em Nova Iorque. Ela é uma dona de que preza muito pela leitura e ele é um ator em procura de um trabalho, mas sem sucesso. Difícil esse campo de atuação. Eles encontram um apartamento que agradou Rosemary, ex - usuária de drogas que acabou por ser adotada pelo casal de senhores que moram logo acima do apartamento recém alugado, os quais também se tornaram novos amigos do casal, os Castevets. Entre idas e vindas, transas e tentativas de engravidar, Rosemary finalmente é premiada com essa benção e passa a cuidar do processo de gravidez aos cuidados dos Castevets, que se tornaram um tanto quanto presentes na vida do casal. Com bebidas caseiras e consultas com um médico que Rosemary não conhece bem, problemas na gravidez aparecem e uma onda de dúvidas se faz presente na cabeça de um amigo distante do casal. Rosemary começa a boicotar a ajuda do casal em conjunto com suas receitas caseiras e saí a procura de um médico especialista, levando uma facada pelas costas. Ela é taxada como louca pelo médico já que suas falas são irrealistas e qualquer pessoa em um senso comum estranharia as histórias contadas pela grávida. E é a partir daí que ela vai descobrindo mais sobre o culto que se formou sem que ela tivesse conhecimento e que agora já não existem formas de voltar sua realidade para o que era antes. É um filme que envolve muita ganância e é necessária uma mente um pouco mais aberta do telespectador, já que as idéias podem chocar e deixar aqueles religiosos mais fervorosos e revoltados. O diretor desenvolveu um roteiro com suas características peculiares, tentando manter o mais próximo possível de sua base, o romance de Ira Levin. Por ser um filme dos anos sessenta, o fato de uma mulher ficar nas costas do marido e durante a trama seus direitos de leitura lhe serem tirados se explica um pouco. É necessário um entendimento do contexto histórico em alguns aspectos. A fotografia da produção é bem gostosa de se ver, com exceção de alguns ultrapassados, novamente entendível por conta da época, lembra um pouco a "Bonequinha de Luxo". Pena eu não ter visto a cara do bebê no final. Direção: Roman Polansky Roteiro: Roman Polansky Produção: William Castle Baseado no romance de terror escrito por Ira Levin "Rosemary's Baby Prêmios: Globo de Ouro e Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Mia Farrow.

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