Dimmu Borgir: Shinigami Records em parceria com a Nuclear Blast relançam o debut álbum da banda norueguesa "For All Tid" lançado originalmente em 1995 via No Colours Records. Embora a Dimmu Borgir seja nos dias atuais, uma banda de black metal mais acessíva, o debut álbum é uma prova cabal do que já foi na década de 90. O álbum consegue combinar perfeitamente um som cru e distinto com os característicos riffs da época e com as melodias que se tornaram uma das principais influências para o Black Metal até os dias atuais. Embora alguns o tenha criticado "For All Tid" por ser desleixado e incosistentemente arranjado, para outros, este é exatamente o aspecto brilhante do álbum. As habilidades técnicas não são perfeitas, claro, e é isso que perfeitamente o talento bruto e a habilidade daqueles músicos outrora jovens e aspirantes. Este álbum é realmente único e é essencial para qualquer fã de Black Metal, já que ele resistiu ao teste do tempo de forma impecável. Em 1997, a Dimmu Borgir decidiu relançar o álbum com uma nova arte de capa com duas faixas bônus. Acesse: https://www.lojashinigamirecords.com.br/p-9501357-Dimmu-Borgir---For-All-Tid?fbclid=IwY2xjawF-iEdleHRuA2FlbQIxMAABHYHqtFKl6EDVEIEudFVSG1MMrYY6aPw47wmB3oD94eirfx-16REp7ey3-Q_aem_tXhA3OGSDw5K5_iS9mWpLg
-
-
Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
-
-
-
-
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário