Belphegor - Lucifer Incestus (2003) Produzido pelo renomado Alex Krull da Atrocity, sem dúvida é um dos trabalhos mais macabros da banda austríaca. Lançado pela Napalm Records, consolidou o estilo, que mescla o death metal em sua agressividade e também carrega a essência do black metal em atmosferas de puro sacrilégio, mas com produção refinada. Como o título sugere, Lucifer Incestus é um álbum extremamente blasfemo que explora temas de satanismo, decadência sexual e sacrilégio, comuns na estética da Belphegor. As letras escritas principalmente por Helmuth, são carregadas de imagens provocativas e explícitas destinadas a desafiar e confrontar qualquer cristão. Sua atmosfera é opressiva e sombria, mas com uma aura de grandeza que reflete a ambição da banda de transcender os limites do gênero. As guitarras são intensas e dominam a mixagem com riffs rápidos e agressivos, enquanto a bateria de Torturer se desdobra em uma tempestade de blast beats e contrabaixo. A voz de Helmuth alterna entre guturais profundos e gritos demoníacos, adicionando variedade à intensidade geral do material. Este lançamento recebeu elogios por sua intensidade e coesão, estabelecendo a Belphegor como das bandas mais proeminente do blackened death metal. Embora sua natureza explícita e blasfema possa ser polarizadora, este álbum ganhou status de culto entre os fãs de extremo metal. Aqui a banda demonstrou que poderia combinar a brutalidade técnica com uma atmosfera sombria e sacrílega, estabelecendo um padrão por seus futuros lançamentos. Lucifer Incestus é uma obra essencial para os fãs do blackened death metal e um claro exemplo do estilo intra - exigente e provocativo da Belphegor. Sua intensidade, precisão e atmosfera majestosa fazem dele um álbum memorável dentro da cena extrema. É obrigatório a audição para admiradores de estilos do mal.

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