Darkthrone - Astral Fortress - 2022 A lendária banda de black metal cedeu ao pedido de muitos fãs para regressar aos tempos da antiga escola do black metal, porque de certa forma, os 40 minutos de música que este álbum tem, lembra a sua faceta mais conhecida, e obviamente com aquela sensação de doom metal de "Eternal Hails..." de 2021 que parece forte em todo o álbum. O que não é ruim, pois a banda soube equilibrar as duas idéias para ter uma volta ao passado e um pouco da atualidade em suas composições, e enfatizo acontecimentos. Porque eles são bastante baseados no álbum anterior, e digo isso também, porque pode haver algum leitor neófito que pense que estou falando sobre eventos atuais. Por isso, explico, é uma referência ao álbum deles de 2021. Então, será um álbum marcante como a Darkthrone sempre foi. Cada novo regresso ao Astral Fortress, dá - me a sensação de muito mais sabores do seu passado, e ao mesmo tempo faz - me pensar quais foram os motivos deste pequeno Feedback de estilos?... Não sei, mas como sempre, a Darkthrone é caixa de surpresas quando lançam um novo álbum, e desta vez não foge a regra, pois embora a sua idéia e metodologia composicional se baseie muito em coisas simples a nível rítmico. Eles têm a curiosidade de tornar as coisas um pouco mais aparente, porque qualquer música deste 20º álbum tem potencial para ficar na sua cabeça. Por exemplo, "Stalagmite Necklace" tem aqueles ritmos doomer no meio, mas depois tem pequenas faíscas de black metal e por fim um teclado que lembra muito as bandas da década de 90. O que é bom no geral, pois apesar de ter a simplicidade em mãos, a inclusão de detalhes é o que melhor fala no álbum. Como tudo começa com "Caravan of Broken Ghosts" e termina com "Eon" 2, há muitas partes memoráveis a nível geral. Porque cada música se desenvolve indepentente de pertencer a um álbum e poder funcionar como próximas sequências musicais da sua música. Sendo, em um nível geral, o que há de interessante em todo o álbum, onde não posso dizer que sejam sucessos completos, mas também não são músicas próximas. Tudo tem um formato e cada um apresenta aquelas sensações pegajosas dentro da sua música, ritmos bons, tempos doomer, mas dosados, voz sem alterações, mas com aquela capacidade de aderir muito bem as músicas. Ou. então, como em "The Sea Beneath the Seas of the Sea", ser uma música ser uma música um pouco mais inclinada aos ritmos do rock n' roll, mas daqueles antigos e rejeitados, sem uma produção pomposa dos nossos tempos, mas como uma produção necessária e ao mesmo tempo, uma praga suja que pode dizer: "Eu não gosto disso". Depois, outra música muito interessante dentro dos 40 minutos é "Eon 2", porque tem sabores melódicos em sua música, e sensações do estilo heavy metal que eles usaram no passado, mas agora por algum motivo estranho, funciona muito bem aqui. Estando aqui, o que eu disse em muitas ocasiões, que a Darkthrone funciona bem, pois sua música é versátil em todo álbum. Astral Fortress da Darkthrone mais uma vez convence os seguidores da banda que aguardam um retorno às raízes, que não será difícil, mas da o que você espera da música. E o melhor de tudo, embora existam algumas músicas de grande valor composicional, é claro que tudo se torna fresco e fácil de entender, porque a Darkthrone continua criando muito bem!
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Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
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