Root - The Temple in the Underworld - 1992 Este trabalho é um verdadeiro marco dentro do gênero, combinando o dark característico do black metal com uma dose significativa de elementos épicos e atmosféricos que o distinguem como um trabalho único e inovador. É uma jornada conceitual profundamente enraizada na Mitologia, na espiritualidade e no ocultismo. A voz de Big Boss, líder e vocalista, tem papel central. Sua performance teatral e versátil, que alterna entre cantos guturais, cantos cerimonias e vocais profundos e limpos, proporciona uma dimensão narrativa que dá vida ao conceito do álbum. Musicalmente, afasta - se da abordagem crua, típica do black metal. Musicalmente, afasta - se da abordagem primitiva com uma sonoridade mais elaborada e variada. Os riffs são melódicos e pesados, com influências do heavy metal tradicional e doom metal, enquanto a bateria e o baixo mantêm uma base sólida que sublinha a atmosfera mística. Músicas como o épico homônimo "The Temple Underworld", com suas longas passagens e mudanças de ritmo, mostram a capacidade de Root de construir paisagens sonoras envolventes. Outras peças, como "Casilda's Song" e "Aposiopesis", incorporam elementos quase ritualísticos, reforçando o caráter cerimonial do álbum. A letras, em inglês e as vezes em tcheco, abordam temas de filosofia, a busca pelo poder espiritual e a jornada da alma rumo ao desconhecido. Root explora uma mitologia rica e sombria que parece pessoal e universal. Isso dá ao álbum uma identidade distista dentro da paisagem do black metal. The Temple in the Underworld ", consolidou Root como uma das bandas de black metal mais influentes fora da Escandinávia, provando que o gênero pode se afastar e diferentes culturas e abordagens. Sua mistura de escuridão, teatralidade e experimentação tornou o álbum cult que continua a ser admirado tanto pelos fãs de metal tradicional e também melódico. É uma grande obra do dark, que mistura a sofisticação com o glamour do estilo.

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Infernal Thorns: banda chilena de death metal apresenta a arte e primeiro single do álbum "Christus Venari", que será lançado em 12 de setembro de 2025. O material entrega 09 faixas de sangue e terá seu álbum distribuido via Personal Records no formato CD e também digital. A Infernal Thorns foi fundado em 2003 por Andrés Arancibia em Valparaíso, Chile. A banda permaneceu ativa por três anos, ainda que intermitentemente, devido às constantes mudanças de formação. Durante esse período, gravaram dois singles: "Imious Bloodbath" e "The Cross Falls With God". Em 2024, Infernal Thorns entrou no Audiocustom Studio para gravar seu quarto lançamento, o álbum "Christus Venari". Produzido por Seba Puente, "Christus Venari é a mais completa e vil vitrine do enorme poder da Infernal Thorns. Não mais se escondendo, o terceiro álbum completo da banda transmite com ousadia e descaradamente o que vem sendo fermentado há tanto tempo: que a Infernal Thorns é a simbiose quase perfeita entre a melodia do black metal do norte e a ultraviolência do death metal do sul. Em outras palavras, "Christus Venari" soa semelhante à fusão da Necrophobic, em seu auge dos anos 90, com o "Atomic Aggressor" em sua era de retorno; na verdade, Infernal Thorns é tão bom assim, e tem sido assim há anos. Em nove músicas de 39 minutos, o quarteto vomita um estilo de death/black metal com várias vertentes de força sombria e sufocante. Mais uma vez, uma mistura de escolas de metal extremo, onde a crueza encontra um artesanato excepcional em termos de breaks, velocidade, estrutura e ritmo, resultando em um álbum que ressoa com composições cativantes e umpactantes, além de uma execução absolutamente arrasadora. Sem mencionar os solos e leads, que são a personificação do caos controlado... eles vão derreter sua mente! Atenção, porque "Christus Venari" marca a chegada infernal e maldita da Infernal Thorns. Acesse: https://www.personal-records.com/