Alquimia é uma teoria científica obsoleta, também considerada uma pseudociência desenvolvida na Idade Média. Esta, possuía quatro objetivos principais, relacionados ao misticismo e ao oculto. Apesar de não ter se originado neste período, por vezes, a alquimia é considerada a "Química" da Idade Média. Esta foi praticada por diversas civilizações da Idade Antiga, desde a China até a Grécia Antiga, migrando para o Egito durante o período helenístico. Algum tempo mais tarde, foi reintroduzida na Europa em meados do século XII, através de traduções de textos em árabe para o latim. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do "Elixir da Longa Vida", um remédio que curaria todas as doenças, até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser conseguidos ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a sua existência, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido que apesar de não ter caráter científico, a Alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados na Química. A idéia de transformação de metais em ouro, acredita - se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em ouro ou seja "Sabedoria". Esses estudiosos procuravam principalmente a busca pelo "Elixir da Longa Vida" e a "Pedra Filosofal" são temas reais os quais apenas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, poderiam ser considerados substâncias reais.O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu "O Livro das Figuras Hieroglíficas, deixa claro que os termos "bronze", "titânio", "mercúrio", "iodo" e "ouro", e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam "O Elixir de Longa Vida" como um metal produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida sagrada assim que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra de todos os Tempos", tornando - se desta forma verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição do Tai Chi Chuan. Embora alguns influenciados pelo conhecimento científico moderno atribuam à Alquimia um caráter de protociência, deve - se lembrar de que ela possui mais atributos ligados à religião do que a Ciência. Parte dessa confusão de tratar a Alquimia como protociência é consequência da importância que nos dias de hoje, se dá à Alquimia física (que manipulava substâncias quimicas para obter novas substâncias), como precursora da Química. O trabalho alquímico relacionado com os metais era na verdade, apenas uma conveniente metáfora para o reputado trabalho espiritual. Com efeito, fica imediatamente mais claro ao intelecto essa conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conotação espiritual da Alquimia, sob a forma de manipulação de metais, pela lembrança de que na Idade Média, havia a possibilidade de acusação de "heresia", culminando com a perseguição pela Inquisição da Igreja Católica. Como ciência oculta, a Alquimia reveste - se de um aspecto desconhecido, oculto e místico. A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da Alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a "Natureza" em sua obra, levando - a um estado de maior perfeição. A Alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a Alquimia é uma "Arte Filosófica" que busca ver o universo de outra forma, encontrando nele seu aspecto espíritual e superior. Pode - se dividir a história de Alquimia em dois movimentos independentes: a Alquimia Chinesa e a Alquimia Ocidental. Esta última desenvolveu - se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico & Europa. A Alquimia chinesa estaria associada ao Budismo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia.

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