Graveland - The Fire of Awakening (2003) É uma experiência absoluta do ápice da sofisticação e pureza do black metal. É um trabalho pagão que remete seus ouvintes a uma fase da Humanidade espetacular e mágica. Começa com hinos que dá a impressão que estamos em um Universo paralelo, a bateria é linda e os instrumentais são gelados. Evocações aos antigos deuses são feitos. Os vocais são velozes e sinistros. Desde seu surgimento, já se esperava que algo assim seria apresentado, mais ou menos naquela linhagem do Twilight of the Gods. A escuridão da Idade Medieval se faz presente e a produção é fria. É um épico sem dúvida e foca muito no conceito da Natureza. O som é primitivo como deve ser ao mencionar os Celtas. A abordagem é ambiente e a voz rouca de Rob Darken é impecável e absoluta e aborda batalhas, a Natureza, crenças pagãs. O satanismo aqui é inexistente e a Mitologia é a protagonista. A solidão reflexiva do épico, de um passado glorioso da Mitologia Nórdica. Evoca florestas cobertas de gelo, cantos que parecem mantras, castelos e guerras épicas. Rob Darker pode sim ser um apontado como um grande direcionador e deu continuidade a um legado mitológico que é uma mescla de misticismo com a soberania absoluta do Black Metal.

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Infernal Thorns: banda chilena de death metal apresenta a arte e primeiro single do álbum "Christus Venari", que será lançado em 12 de setembro de 2025. O material entrega 09 faixas de sangue e terá seu álbum distribuido via Personal Records no formato CD e também digital. A Infernal Thorns foi fundado em 2003 por Andrés Arancibia em Valparaíso, Chile. A banda permaneceu ativa por três anos, ainda que intermitentemente, devido às constantes mudanças de formação. Durante esse período, gravaram dois singles: "Imious Bloodbath" e "The Cross Falls With God". Em 2024, Infernal Thorns entrou no Audiocustom Studio para gravar seu quarto lançamento, o álbum "Christus Venari". Produzido por Seba Puente, "Christus Venari é a mais completa e vil vitrine do enorme poder da Infernal Thorns. Não mais se escondendo, o terceiro álbum completo da banda transmite com ousadia e descaradamente o que vem sendo fermentado há tanto tempo: que a Infernal Thorns é a simbiose quase perfeita entre a melodia do black metal do norte e a ultraviolência do death metal do sul. Em outras palavras, "Christus Venari" soa semelhante à fusão da Necrophobic, em seu auge dos anos 90, com o "Atomic Aggressor" em sua era de retorno; na verdade, Infernal Thorns é tão bom assim, e tem sido assim há anos. Em nove músicas de 39 minutos, o quarteto vomita um estilo de death/black metal com várias vertentes de força sombria e sufocante. Mais uma vez, uma mistura de escolas de metal extremo, onde a crueza encontra um artesanato excepcional em termos de breaks, velocidade, estrutura e ritmo, resultando em um álbum que ressoa com composições cativantes e umpactantes, além de uma execução absolutamente arrasadora. Sem mencionar os solos e leads, que são a personificação do caos controlado... eles vão derreter sua mente! Atenção, porque "Christus Venari" marca a chegada infernal e maldita da Infernal Thorns. Acesse: https://www.personal-records.com/