Graveland: The Celtic Winter já começa com um frio e gélido vento que assopra do fundo escuro da floresta e gritos de dor, e desespero inunda faixa a faixa a demo que sem dúvida é absoluta na cena extrema polonesa. Rob Darker estava inspirado e rodeado por mil falanges de demônios que tornam a obra arte do ódio puro e manifesta através de suas atmosferas o medo e o mistério. A arte já sinaliza que o maligno se faz presente e transborda trevas em cada letra escrita pelo polêmico, mas porém grandioso músico que em cima de uma base de bateria simples e eficiente, deixa claro que a Graveland não está a brincar. São sete faixas extremamente blasfemas e que esvazia a alma de qualquer louco seguidor de Igreja. É um disco essencial e que deve ser ouvido. É uma demo que em seus 36:12 de duração, esparrama a praga e a peste. Tem um clima esotérico e sinaliza em algumas canções que a Graveland iria uma hora ou outra adentrar nos caminhos escuros e épico da Idade Média e assim foi abrindo um caminho para que tudo que viesse depois dele fosse maldito, porém, sublime e supremo em cada nota tocada. Sua audição é obrigatória por qualquer seguidor de música extrema no planeta.