Malignancy: clássico noventista da banda americana de brutal death metal "Intrauterine Cannibalism", lançado em 1999 via United Guttural Records, terá uma reedição em formato LP vinil. O material dessa vez terá a colaboração do selo Hells Headbangers e virá com o encarte original de 1999, com áudio e letras, acondicionado em capa preta com revestimento de poliéster, e será disponibilizado em três variantes: 100 discos de imagem (com capa e encarte), 300 em vinil preto e 600 em mármore oxblood/branco/preto. Essa reedição também contará com uma parceria com a Haunted Hotel Records e só será enviado a partir do dia 20 de junho de 2025. "Intrauterinne Cannibalism", da Malignancy, continua sendo um marco no brutal death metal - não porque tenha redefinido os limites do estilo com progressões abstratas ou magia de estúdio, mas porque dominou o próprio caos com o qual tantos outros apenas flertam. Com apenas 33 minutos, o álbum é um ataque cirurgicamente preciso: implacável em sua velocidade e intenção, mas sem nunca perder de vista o que mais importa - o riff. Desde os primeiros segundos, não há aquecimento, nem abertura teatral, apenas carnificina instantânea. Os riffs são incrivelmente densos e em constante mutação, impulsionados por uma performance de bateria arrebatadora e técnicamente avançada de Roger J. Beaujard (famoso pela Mortician). Há uma influência inegável de grind por trás da arquitetura death metal, com blastbeats atuando menos como preenchimento e mais como detonações controladas que destacam a violência cirurgica das guitarras. A performance vocal de Danny Nelson merece menção especial. Seus guturais são subterrâneos e grotescos, mas nunca caricatos. Ele os equilibra com agudos maníacos que parecem gritos de uma dimensão paralela, e enquanto os vocais brutais de death metal frequentemente caem em padrões indistintos, a voz de Nelson é um organismo vivo e contorcido - em partes iguais e groove. Apesar do extremismo demonstrado, "Intrauterine Cannibalism" nunca desce à mesquinharia técnica. A banda claramente conhece seus instrumentos de cabo a rabo, mas o que se destaca é a contenção. Em vez de perseguir a velocidade infinita por si só, eles oscilam constantemente entre breakdows esmagadores em andamento médio, mudanças de andamento bruscas e fogos de artifício no braço da guitarra que realmente servem à música. Faixas como "Rotten Seed" e "Post Fetal Depression" estão repletas de mudanças de riff desorientadoras que, de alguma forma parecem coerentes: caóticas, mas nunca sem objetivo. Talvez o mais impressionante seja a capacidade do álbum manter a memorabilidade em meio à loucura. "Waterlogged Corpse" atinge como um bloco de concreto na têmpora, enquanto "Bag" consegue destilar toda a declaração de missão da banda em um final conciso e furioso de três minutos. Até mesmo os samples - frequentemente um ponto de discórdia no brutal death metal - são breves e de bom gosto, nunca descarrilam o ritmo. É a sensação que diferencia "Intrauterine Cannibalism". Enquanto outros discos nesse estilo podem soar estéreis ou excessivamente clínicos, Malignancy injeta pavor genuíno e energia primitiva em cada compasso. A produção, embora crua para os padrões modernos, na verdade realça a atmosfera distorcida, quase anatômica do material. Os instrumentos tem espaço para respirar, mas a mixagem é sufocante quando necessário. Tudo é claro, definido, mas ainda perigoso. Este é um daqueles raros discos em que cada segundo conta. Sem frescuras, sem enchimentos - apenas treze blocos blocos meticulosamente elaborados de violência sonora que se recusam a ultrapassar o seu tempo de espera. Quase três décadas depois, "Intrauterine Cannibalism" continua sendo uma das declarações mais eficazes e completas do brutal death metal doentio, inteligente e selvagemente eficiente. Pré - venda: https://shop-hellsheadbangers.com/item-group.asp?PgpID=39281
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Dissection História: O Legado Sombrio da Banda Sueca de Black Metal: prepare - se para uma imersão completa na vida e na obra de Jon Nödtveidt, o lendário músico que deixou sua marca eterna no mundo do black metal. Neste vídeo, exploramos cada detalhe de seus trajetória, desde os primeiros passos como guitarrista até a fundação do icônico Dissection, que revolucionou o metal extremo com álbuns como "The Somberlain e Storm of the Light' Bane. Vamos mergulhar nas inspirações, crenças filosóficas e espirituais de Jon, e em como essas influências moldaram suas composições sombrias e atmosféricas. Além disso, abordamos os desafios pessoais e polêmicas que marcaram sua vida, até seu retorno triunfante com o álbum "Reinkaos" e o legado que ele deixou após sua morte trágica. Este é um tributo á genialidade, complexidade e impacto cultural de Jon Nödtveidt, uma das figuras mais influentes da história do metal extremo. Não perca essa jornada emocionante e cheia de nuances. Confira: https://youtu.be/M4egl-JGqTE?si=se7rwDNNXpeCY2IC
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Possessed: Brian Montana (guitarrista original da banda de death metal tradicional), foi morto durante um tiroteio com a polícia. Em sua homenagem recém publicada ao falecido músico, Jeff Becerra disse estar profundamente triste com a perda. Segundo o músico; "Ele era jovial e um cavalheiro. Ele gostava de artes marciais e era um grande guitarrista. Brian estava sempre contando piadas e era uma boa pessoa. Embora não nos falássemos com frequência e apenas um telefonema aqui e ali. O Brian que eu conheço e de quando ainda éramos crianças, no começo da Possessed. Ele não era nada parecido com o que estou vendo sendo escrito sobre ele. Na verdade, acho que esse é um dos motivos que o levaram a deixar a banda. Ele simplesmente não estava disposto a ser tão sombrio quanto queríamos que ele fosse naquela época. Estávamos buscando aquela imagem malígna, e Brian era tão despreocupado, até mesmo pateta no bom sentido. Ele obviamente estava passando por algumas dificuldades e acho que este é o momento de sermos respeitosos com a família Montana e seus amigos, pois este é um momento trágico para eles. Tenho certeza de que há muito mais nessa história, mas caberia à família de Brian contar ou não. Sei que ainda sinto que é uma grande perda e estou profundamente triste. Segundo o The Daily Journal; "O tiroteio ocorreu em 28 de abril e foi resultado do envolvimento de Montana em uma disputa com seu vizinho no sul de São Francisco. Tudo por decorrência de galhos e folhas de árvores do vizinho caindo em seu quintal". Segundo nota emitida pela Loudwire; "A polícia foi acionada quando recebeu relatos de que Montana havia ameaçado seu vizinho com uma arma. Quando chegaram, a situação já havia se agravado, e Montana estava atirando várias vezes contra a casa do vizinho, e que os levou a pedir reforços. Montana então atirou contra os policiais da entrada de sua garagem, buscando abrigo entre veículos e o jardim, mas acabou morto a tiros no local. Ele tinha 60 anos. O vizinho foi levado ao hospital após sofrer um ferimento de raspão durante o tiroteio. 'Ao lado do atirador, havia um pouco de álcool envolvido', segundo o promotor Steve Wagstalffe. Sua morte é uma tragédia, mas é uma sorte que ninguém mais tenha sido atingido ou ferido com mais gravidade." Segundo nota emitida à imprensa do Departamento de Polícia de South San Francisco; Montana se juntou ao Possessed em 1983, apenas para sair no ano seguinte (depois que a banda gravou a demo de Death Metal e incluiu "Swing of the Axe" na coletânea Metal Massacre VI, da Metal Blade Records). Montana saiu devido a diferenças criativas e foi substituído por Larry LaLonde (ex - Blizzard e atualmente na Primus).
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Infernal Thorns: banda chilena de death metal apresenta a arte e primeiro single do álbum "Christus Venari", que será lançado em 12 de setembro de 2025. O material entrega 09 faixas de sangue e terá seu álbum distribuido via Personal Records no formato CD e também digital. A Infernal Thorns foi fundado em 2003 por Andrés Arancibia em Valparaíso, Chile. A banda permaneceu ativa por três anos, ainda que intermitentemente, devido às constantes mudanças de formação. Durante esse período, gravaram dois singles: "Imious Bloodbath" e "The Cross Falls With God". Em 2024, Infernal Thorns entrou no Audiocustom Studio para gravar seu quarto lançamento, o álbum "Christus Venari". Produzido por Seba Puente, "Christus Venari é a mais completa e vil vitrine do enorme poder da Infernal Thorns. Não mais se escondendo, o terceiro álbum completo da banda transmite com ousadia e descaradamente o que vem sendo fermentado há tanto tempo: que a Infernal Thorns é a simbiose quase perfeita entre a melodia do black metal do norte e a ultraviolência do death metal do sul. Em outras palavras, "Christus Venari" soa semelhante à fusão da Necrophobic, em seu auge dos anos 90, com o "Atomic Aggressor" em sua era de retorno; na verdade, Infernal Thorns é tão bom assim, e tem sido assim há anos. Em nove músicas de 39 minutos, o quarteto vomita um estilo de death/black metal com várias vertentes de força sombria e sufocante. Mais uma vez, uma mistura de escolas de metal extremo, onde a crueza encontra um artesanato excepcional em termos de breaks, velocidade, estrutura e ritmo, resultando em um álbum que ressoa com composições cativantes e umpactantes, além de uma execução absolutamente arrasadora. Sem mencionar os solos e leads, que são a personificação do caos controlado... eles vão derreter sua mente! Atenção, porque "Christus Venari" marca a chegada infernal e maldita da Infernal Thorns. Acesse: https://www.personal-records.com/
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