Limbonic Art - Moon in the Scorpio (1996) - Moon in the Scorpio é facilmente um dos melhores álbuns da discografia da banda. Os álbuns são capazes de capturar uma atmosfera aterrorizante, estranha e fria. A duração das músicas é mais próxima do black metal atmosférico, cada uma com cerca de 08 minutos de duração. Essas longas canções seduzem completamente o ouvinte para uma jornada astral de insanidade psicodélica. A repetição é um elemento que é usado a favor aqui, com uma instrumentação ameaçadora. Como exatamente a banda consegue usar a repetição a seu favor, você pode perguntar? Bem, por um lado, a magia deste álbum não existiria sem ela, como um elemento necessário para levar o ouvinte a um longo transe. As melodias nunca se tornam muito repetitivas de uma forma que seriam irritantes, em vez disso, elas também mudam à medida que as músicas se movem para um estado diferente. Além disso, em alguns casos, são os vocais que mudam, em vez da melodia geral. Falando sobre vocais, o álbum usa principalmente gritos distantes e agudos que estão no volume perfeito, não muito altos para tirar o centro das atenções e se tornar uma distração, mas também altos o suficiente para serem ouvidos atrás da parede de som que a banda cria. Pense em vocais do tipo Summoning, muito emotivos e adequados à música. Além dos vocais principais, há também alguns vocais femininos, embora usados com muita parcimônia, bem como algumas linhas faladas. Finalmente, há alguns gritos de choro, que são comparáveis aos do black metal depressivo. Mas uma obra de arte tão incrível precisaria de uma infinidade de elementos, além dos vocais. O som principal vem dos teclados, eles são o instrumento mágico que leva o álbum ao esquecimento. Esse instrumento também é responsável por cerca da metade da atmosfera astral e distante do álbum. Eles são altos o suficiente para se manter firmes atrás da distorção das guitarras elétricas e conduz a música. Os teclados são o principal instrumento que guia todos os outros na direção que deseja. As guitarras tocam uma distorção difusa, semelhante aos seus contemporâneos na segunda onda do black metal, produzindo uma parede de som responsável pela metade restante de sua atmosfera. O que faz o álbum brilhar como uma jóia em seu gênero é sua abordagem única para o som em si, embora seja black metal sinfônico, também tem muitas influências do black metal atmosférico. Este álbum também é um verdadeiro black metal misturado com um som pesado de teclados e elementos psicodélicos. Este é o Pink Floyd do black metal, por assim dizer. Somente as mentes insanas de Morfeus e Daemon seriam capazes de criar uma obra - prima como esta, capturando o melhor do verdadeiro black metal sinfônico e black metal atmosférico. Este é um dos álbuns mais interessantes do black metal, e definitivamente uma obra - prima do estilo.
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Dissection História: O Legado Sombrio da Banda Sueca de Black Metal: prepare - se para uma imersão completa na vida e na obra de Jon Nödtveidt, o lendário músico que deixou sua marca eterna no mundo do black metal. Neste vídeo, exploramos cada detalhe de seus trajetória, desde os primeiros passos como guitarrista até a fundação do icônico Dissection, que revolucionou o metal extremo com álbuns como "The Somberlain e Storm of the Light' Bane. Vamos mergulhar nas inspirações, crenças filosóficas e espirituais de Jon, e em como essas influências moldaram suas composições sombrias e atmosféricas. Além disso, abordamos os desafios pessoais e polêmicas que marcaram sua vida, até seu retorno triunfante com o álbum "Reinkaos" e o legado que ele deixou após sua morte trágica. Este é um tributo á genialidade, complexidade e impacto cultural de Jon Nödtveidt, uma das figuras mais influentes da história do metal extremo. Não perca essa jornada emocionante e cheia de nuances. Confira: https://youtu.be/M4egl-JGqTE?si=se7rwDNNXpeCY2IC
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Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
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