Mordrausch: projeto extremo da musicista húngara Lilith Árnyék intitulado "Bathory" lançado de forma independente. O material traz 06 faixas do mais puro e maldito atmosférico black metal capaz de teletransportar os seguidores do estilo ao Umbral. A produção é de Kazimir Wyrmyst da Nocturnem Arts. "Este álbum é um sonho que se tornou realidade e eu não teria chegado tão longe sem o apoio de pessoas incríveis. Primeiramente gostaria de agradecer a minha família, que sempre acreditou em mim, mesmo quando eu duvidei. A minha mãe por sempre estar ao meu lado e ser minha maior fã, ao meu pai por me ensinar que tudo é possível com muito trabalho e paixão. Aos meus amigos que estiveram ao meu lado em cada passo do caminho, compartilhamos risadas, lágrimas e longas noites com música. A sua lealdade e entusiasmo deram - lhes forças para continuar. A minha equipe de produção, obrigado por compreender minha visão e transformar minhas idéias nas músicas com que sempre sonhei. Através do seu talento e dedicação, cada som e palavra ganharam vida de uma forma que superou todas as expectativas. Este álbum é para você para quem se encontra na música, que encontra consolo nas letras e paz nas melodias. Obrigado por fazer parte desta jornada por ouvir com o coração e por dar sentido a meus esforços". Acesse: https://mordrausch.bandcamp.com/album/bathory

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Ad Vitam Infernal: disponível o álbum da banda francesa de death metal "Le Ballet Des Anges", lançado via Dolorem Records. O álbum apresenta 10 faixas cortantes capaz de levantar um defunto de sua cova. As faixas não são progressivas, são 30 minutos de um som extremamente satânico. Já falei diversas vezes sobre a sofisticação da música extrema francesa e mais uma vez pesquisando me deparei com Ad Vitam Infernal que apresenta seu segundo artefato intitulado "Le Ballet Des Anges", nada se salva e o caminho que se segue é o da devastação em todos os sentidos, canções que conseguem manter a intensidade máxima, talvez sem canções curtas, mas contundentes por si só, é um manifesto total aos bons costumes. "The Overture" é a mais leve se comparada com as demais faixas, porque quando começa "And the Watchers", uma daquelas músicas que quando você consegue ouvir ao vivo, o caos vai desencadear com aqueles riffs bestiais, tem um gutural cheio de ferocidade e o solo de guitarra é brutal. "Asael (God Has Made... )", essa vai direto na cabeça, não há respeito nenhum por essa música toda, menos não sendo progressivas, é uma carnificina. "Enchain Them All!", é agressiva em todos os momentos, a bateria é destaque e proporciona ataques profundos, riffs que lembra Immolation, uma bela dose de death metal. "A Peace Place to Wait..." continua a ter um som muito poderoso, talvez não bestial quanto os anteriores, mas em nenhum momento é fraco. "Wandering Spirits", são 03 minutos onde a misericórdia não existe, devastador tanto no trabalho de guitarra é o que esta presente aqui. "I Saw Everything", só a palavra avassaladora é a única que pode definir esta peça, curta mas que cumpre o seu objetivo desde o primeiro momento, metal extremo muito sofisticado e alinhado com a tradicional velha escola. "Free Will Has Set Us Free", avança de forma mais controlada, mas aquele som pesado consegue se espalhar a cada riff que se entrega. "Everyone", Everywhere", dá o ponto final a este segundo capítulo da história do Ad Vitam Infernal, esta peça é o encerramento mais ideal que poderia ter sido alcançado com mais do um tremendo trabalho de metal extremo. "Le Ballet Des Anges" é um trabalho poderoso com um som clássico e alinhado com a escola noventista.