Ulver: falece o tecladista Tore Ylvisaker da formação clássica da banda noruguesa aos 54 anos. Segundo nota: "Ele partiu na noite do dia 16 de agosto. É tudo demasiado difícil de assimilar neste momento. Voltaremos assim que conseguirmos nos recuperar. Descanse em paz, querido amigo. Amamos - te, para sempre". Tore Ylvisaker também é compositor e engenheiro de som e já colaborou em álbuns de bandas como Mayhem, Arcturus e no projeto solo Ihsahn. Tore entrou para a banda Ulver em 1998 e permaneceu até sua morte. Foi fundamental para o álbum conceitual como "Themes From William Blake's The Marriage Of Heaven And Hell" e foi até o último álbum intitulado "Scary Muzak". A Ulver pretende dar uma pausa até superar esses problemas todos.

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Ad Vitam Infernal: disponível o álbum da banda francesa de death metal "Le Ballet Des Anges", lançado via Dolorem Records. O álbum apresenta 10 faixas cortantes capaz de levantar um defunto de sua cova. As faixas não são progressivas, são 30 minutos de um som extremamente satânico. Já falei diversas vezes sobre a sofisticação da música extrema francesa e mais uma vez pesquisando me deparei com Ad Vitam Infernal que apresenta seu segundo artefato intitulado "Le Ballet Des Anges", nada se salva e o caminho que se segue é o da devastação em todos os sentidos, canções que conseguem manter a intensidade máxima, talvez sem canções curtas, mas contundentes por si só, é um manifesto total aos bons costumes. "The Overture" é a mais leve se comparada com as demais faixas, porque quando começa "And the Watchers", uma daquelas músicas que quando você consegue ouvir ao vivo, o caos vai desencadear com aqueles riffs bestiais, tem um gutural cheio de ferocidade e o solo de guitarra é brutal. "Asael (God Has Made... )", essa vai direto na cabeça, não há respeito nenhum por essa música toda, menos não sendo progressivas, é uma carnificina. "Enchain Them All!", é agressiva em todos os momentos, a bateria é destaque e proporciona ataques profundos, riffs que lembra Immolation, uma bela dose de death metal. "A Peace Place to Wait..." continua a ter um som muito poderoso, talvez não bestial quanto os anteriores, mas em nenhum momento é fraco. "Wandering Spirits", são 03 minutos onde a misericórdia não existe, devastador tanto no trabalho de guitarra é o que esta presente aqui. "I Saw Everything", só a palavra avassaladora é a única que pode definir esta peça, curta mas que cumpre o seu objetivo desde o primeiro momento, metal extremo muito sofisticado e alinhado com a tradicional velha escola. "Free Will Has Set Us Free", avança de forma mais controlada, mas aquele som pesado consegue se espalhar a cada riff que se entrega. "Everyone", Everywhere", dá o ponto final a este segundo capítulo da história do Ad Vitam Infernal, esta peça é o encerramento mais ideal que poderia ter sido alcançado com mais do um tremendo trabalho de metal extremo. "Le Ballet Des Anges" é um trabalho poderoso com um som clássico e alinhado com a escola noventista.