Cryptopsy: banda canadense de death metal anuncia a reedição do EP "The Book Of Suffering". Já tendo 30 anos de fundação, a banda continua fazendo muita relevância na cena, afinal, sendo uma das mais sórdidas do estilo death metal e ganhou o cobiçado prêmio JUNO por seu álbum mais recente. Mas muitos headbangers da velha escola remontam o surgimento brutal dos canadenses aos dois EPs que eles lançaram em meados da década de 2010. Segundo o vocalista Lord Worm; Este é sem dúvida o melhor material que a banda lançou no século passado". O "The Book Of Suffering" sempre foi pensado como uma peça complementar. A Cryptopsy enquadrou o Tomé I em torno do conceito daqueles fobófilos entre nós que inflingem sofrimento (incluindo um conto distorcido, mas verdadeiro, de uma viagem de ônibus da Greyhound que deu terrivelmente errado). Enquanto isso, o Tomé II muda a perspectiva para aqueles que escaparam de seus algozes. "Sire of Sin" - uma fuga arrebatadora de um culto religioso notório, rapidamente se tornou um item básico no setlist em constante mutação da banda. Segundo o vocalista Matt McGachy; "Estamos muito felizes em anunciar que a Season Of Mist está relançando 'The Book Of Suffering'. Lançamos Tomé I e Tomé II de forma independente antigamente. Desde então, muitas pessoas vêm até nós em turnê perguntando como podem colocar as mãos nesses dois EPs. Agora, pela primeira vez, eles podem obter os dois em um vinil combinado". Na ocasião, a Cryptopsy ainda está divulgando uma terceira e última parte de "The Book Of Suffering", mas as novas versões de Tomé I e Tomé II, são todas parte de uma campanha maior de relançamentos que a Season Of Mist continuará lançando até 2025. Acesse: https://shop.season-of-mist.com/list/cryptopsy-the-book-of-suffering
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Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
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Dungeon Synth - mistérios e complexidade do que é um sub - gênero de black metal que surgiu no final da década de 80 e início da década de 90. É caracterizado por suas atmosferas sombrias e medievais. É fortemente influenciado pela música ambiente, pelo black metal e pela música clássica, criando uma sonoridade única que transporta o ouvinte para universos paralelos e cenários de fantasia. O Dungeon Synth é frequentemente utilizado como trilha sonora para jogos de RPG, filmes de fantasia e outras mídias que exploram temas medievais. O Dungeon Synth teve suas raízes no black metal, especialmente nas bandas que incorporavam elementos atmosféricos e sinfônicas em suas músicas. Artistas como Burzum e Mortiis são frequentemente citados como pioneiros do sub - gênero, utilizando dos seus teclados e sintetizadores para criar paisagens sonoras épicas e melancólicas como Johann Sebastian Bach e Ludwig van Beethoven, e pela música ambiente de artistas como Brian Eno. As composições do Dungeon Synth são geralmente instrumentais e utilizam uma ampla gama de sintetizadores e teclados para criar texturas sonoras ricas e detalhadas. As melodias são frequentemente repetitivas e hipnóticas, com uma ênfase em criar uma atmosfera imersiva e evocativa. Elementos como coros, sinos, flautas e instrumentos de cordas sintetizados são comuns, contribuindo para a sensação de estar em um castelo medieval ou em uma floresta encantada. A produção tende a ser misteriosa e nostálgica. Embora o Dungeon Synth seja um gênero relativamente inchado, ele possui várias sub - categorias e variações. Alguns artistas incorporam elementos de dark ambiente, criando uma sonoridade sombria e introspectiva. Outros podem adicionar influências de folk, utilizando instrumentos acústicos e melodias tradicionais para criar uma atmosfera pastoral & bucólica. Há também variações que se aproximam do neo - clássico, com composições mais complexas e orquestrações elaboradas. Cada sub - gênero oferece uma interpretação única do conceito central do Dungeon Synth, expandindo os limites do que o gênero pode ser. O Dungeon Synth tem uma importância cultural significativa dentro das comunidades Underground. Ele oferece uma uma forma de escapismo e uma conexão com mundos imaginários, servindo como uma trilha sonora para a imaginação. Além, disso, o sub - gênero tem uma forte ligação com a cultura black metal, compartilhando, muitos dos mesmos fãs e influências. O Dungeon Synth também tem um papel importante na cena de jogos de RPG, fornecendo a trilha sonora perfeita para aventuras épicas e fantasia. Vários artistas se destacam na cena do Dungeon Synth cada um trazendo sua própria visão e estilo para o sub - gênero, porém o mais citado é Mortis, como pioneiro com álbuns como "Ånden som Gjorde Opprør" definindo muitos dos elementos característicos do sub - gênero. Outros artistas notáveis incluem Wongraven, com seu álbum "Fjelltronen", e Depressive Silence, conhecido por suas atmosferas sombrias e melancólicas. Mais recentemente, artistas como Old Tower e Fief têm ganhado reconhecimento por suas contribuições ao sub - gênero, mantendo viva a tradição do Dungeon Synth enquanto exploram novas direções.
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