Elizabeth Báthory - Condessa Sangrenta: A mais sádica serial Killer Da História Viveu entre os séculos 16 e 17 que matou cerca de 650 camponesas, assustando milhares com seus atos vis. A Hungria vivia uma época de terror. Jovens eram sequestradas e jamais voltavam, o sistema feudal concedia impunidade e grande poder aos monarcas, a região ainda passava por uma guerra religiosa entre protestantes e católicos. Como se não fosse o bastante, o cenário foi palco das atrocidades da maior serial killer da História, a Condessa Sangrenta. Elizabeth Báthory nasceu em 1560, em Byrbsthor, uma cidade localizada na Transilvânia (atual Hungria), de origem nobre, sua família protestante possuía um estimado valor social e exercia uma forte influência na sociedade. Aos 15 anos, Elizabeth Báthory casou se com seu primo, o príncipe Ferenc Nádasdy, acredita - se que ele tenha sido responsável por introduzí - la as técnicas de tortura, posteriormente utilizadas em seus cruéis atos. Ferenc Nádasdy passava muito tempo fora de casa, ele era conhecido por seu excelente trabalho no campo de batalha. Elizabeth Báthory então precisou assumir o comando das propriedades da família, os rumores de que seus servos eram punidos severamente começaram a circular. Os crimes da Condessa atingiram seu auge após a morte do marido, quando ela tinha 40 anos. Báthory atraía garotas jovens (entre 10 e 14 anos) e virgens para seu castelo, onde as torturava e matava. Cerca de 650 meninas foram mortas pela serial killer - o maior número atribuído a uma assassina mulher. Após seduzir as camponesas, em sua maioria moradoras do vilarejo - para sua fortaleza com a promessa de trabalho como servas domésticas, a proposta logo se transformava em uma cena de horror e as mutilações tinham início. Dedos cortados, agulhas cravadas embaixo das unhas, espancamento com porretes e açoites farpados, queimação das mãos e banhos gelados em climas de extremo frio eram algumas das formas de tortura executadas pela Condessa, segundo os arquivos históricos da cidade de Budapeste. As sessões sádicas de abuso terminavam com as garotas morrendo de fome ou congeladas. Para então ocorrer a mórbida tarefa que deu o apelido de Condessa Sangrenta para Elizabeth Báthory. A assassina se banhava com o sangue de suas vítimas, em uma tentativa de retardar o envelhecimento. No início de 1600 os boatos sobre a Condessa se agravaram e uma queixa pública foi apresentada contra ela na corte de Viena. Entretanto, apenas em 1610 as autoridades húngaras deram início a uma investigação. O rei Matias II designou György Thurzó, o Palatino da Hungria, para comandar a operação. Foram coletados cerca de 300 testemunhos de nobres, servos, padres e ainda, quatro possíveis cúmplices. No final do mesmo ano, Thurzó visitou o castelo de Cachtice, na Eslováquia, casa de Elizabeth Báthory e palco de seus crimes. Lá, acredita - se que ele encontrou restos de cadáveres e uma sala de tortura. Uma das lendas sobre a Condessa Sangrenta, afirma que o palatino pegou - a em flagrante banhando - se de sangue, mas não há documentos que sustentem a história. Com a confirmação de que Báthory era culpada, o rei Matias sugeriu que ela fosse condenada à morte, juntamente com seus cúmplices. Porém, por ser proveniente de uma família importante da nobreza, a reputação de todos os membros da linhagem poderia ser manchada. A Condessa foi condenada à prisão perpétua em um quarto do seu castelo, e seus parceiros Dorotya Semtész, IIona Jó, Katarína Benická e János Újváry foram sentenciados à morte na fogueira. Por quatro anos a Condessa Sangrenta permaneceu imóvel, pois sua prisão era um buraco na parede, onde havia apenas pequenas aberturas para a ventilação e para a passagem de alimentos. Em 21 de agosto de 1614 foi encontrada morta. A localização de seu corpo é desconhecida. Alguns autores afirmam que os crimes de Elizabeth Báthory foram fruto de rumores infundados, pois, ela era extremamente rica e influente em uma época em que as mulheres não poderiam apresentar nenhum tipo de poder. Dr. Irma Szádeczky - Kardoss argumenta que os procedimentos levantados contra Báthory eram motivados politicamente, e que os corpos encontrados por Thurzó foram falsificados. Ainda sim, Elizabeth Báthory foi eleita pelo livro dos recordes, Guinness World Records, como a assassina mais prolítica de todos os tempos.
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Darkthrone : de todas as bandas de black metal surgidas na Noruega durante o início da década de 90, só algumas alcançaram o mesmo status e reconhecimento internacional que a Darkthrone. Ao contrário da maioria dos seus pares, entre 1992 e 1994, o projeto liderado por Fenriz recusou - se a desviar da sua fórmula direta & selvagem, deixando para os outros a evolução do gênero em direções mais ecléticas e os álbuns "A Blaze in the Northern Sky", "Under a Funeral Moon" & "Thransilvanian Hunger" são hoje considerados clássico do gênero. Após adotarem a designação Darkthrone em 1987, o vocalista / guitarrista Nocturno Culto, o guitarrista Zephyrous e o baixista Dag Nilsen tocavam o death metal. Com base em Kolbotn, um subúrbio de Oslo, a banda gravou quatro demos anos seguinte e, eventualmente, assina com a Peaceville Records, que lançou o "Soulside Journey", um petardo de death metal obscuro, em 1991. No entanto, a sonoridade explorada pelo quarteto, era muito similar as bandas suecas dominantes da época, e estava em clara oposição com a pequena, mas dedicada, comunidade Underground que começava a consolidar - se ao redor da infame loja de discos Helvete, em Oslo. Foi aí que foram plantadas as sementes para o chamado Inner Circle do black norueguês e que os elementos do Darkthrone caíram sob o irresistível feitiço maligno do extremismo de Euronymous e, repentinamente, viraram as costas ao death metal para sempre. O que seguiu é, como se costuma dizer, história, com a Peaceville Records a ser apanhada totalmente desprevenida pela experiência inexplicável e crua de eternos clássicos como "A Blaze in the Northern Sky" & "Under a Funeral Moon" de 1992 e 1993. Segundo Nocturno Culto sobre seus guitarristas favoritos; "Claro que ouço metal, mas estou preso nos anos 70. O blues não é meu gênero favorito, mas, quando se trata de guitarristas, sou um grande fã do ZZ Top dos anos 70. Mas, mesmo pelo que fez nos últimos vinte anos, o Billy Gibbons está definitivamente entre os meus guitarristas favoritos. Ele é incrível e isso é, provavelmente, algo a que poderia chamar blues rock. Não tenho guitarristas favoritos no metal, porque não ouço tanto assim". Sobre a tecnologia na música; "A tecnologia abriu o caminho para que mais música e mais bandas tivessem alcance. Acho que isso é algo bom, mas o que eu quero do som em qualquer álbum é personalidade. Vamos pegar uma banda grande como o Metallica... Gostava que eles gravassem com o nosso equipamento. O que fariam para se expressar através daquele equipamento? Isso seria algo interessante". Nocturno Culto fala sobre tocar ao vivo; "Há uma grande diferença entre fazer música e criar um álbum e tocar ao vivo, que é algo que nós não fazemos. Ao tocar ao vivo, a pessoa começa a sentir que está a fazer parte de algum tipo de negócio de entretenimento. E eu não sinto falta disso. É lógico que me vejo como um guitarrista, por isso gostei de estar em digressão com o Satyricon. E sei que tenho feito vozes nos álbuns do Darkthrone, mas basicamente sou um guitarrista. Tocar ao vivo e cantar? É muito incômodo. Não gosto de show. Se pudesse apenas tocar guitarra, estaria feliz". Sobre seu grande amigo Fenriz; "Eu e ele estamos juntos no Darkthrone há mais de trinta anos. Se fôssemos fazer grandes digressões e coisas desse tipo, acho que provavelmente nos iríamos nos odiar. Não é difícil perceber isso. Não, nós não vivemos na mesma cidade. Não o vejo há mais ou menos um ano, mas nos mantemos em contato ".
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Dungeon Synth - mistérios e complexidade do que é um sub - gênero de black metal que surgiu no final da década de 80 e início da década de 90. É caracterizado por suas atmosferas sombrias e medievais. É fortemente influenciado pela música ambiente, pelo black metal e pela música clássica, criando uma sonoridade única que transporta o ouvinte para universos paralelos e cenários de fantasia. O Dungeon Synth é frequentemente utilizado como trilha sonora para jogos de RPG, filmes de fantasia e outras mídias que exploram temas medievais. O Dungeon Synth teve suas raízes no black metal, especialmente nas bandas que incorporavam elementos atmosféricos e sinfônicas em suas músicas. Artistas como Burzum e Mortiis são frequentemente citados como pioneiros do sub - gênero, utilizando dos seus teclados e sintetizadores para criar paisagens sonoras épicas e melancólicas como Johann Sebastian Bach e Ludwig van Beethoven, e pela música ambiente de artistas como Brian Eno. As composições do Dungeon Synth são geralmente instrumentais e utilizam uma ampla gama de sintetizadores e teclados para criar texturas sonoras ricas e detalhadas. As melodias são frequentemente repetitivas e hipnóticas, com uma ênfase em criar uma atmosfera imersiva e evocativa. Elementos como coros, sinos, flautas e instrumentos de cordas sintetizados são comuns, contribuindo para a sensação de estar em um castelo medieval ou em uma floresta encantada. A produção tende a ser misteriosa e nostálgica. Embora o Dungeon Synth seja um gênero relativamente inchado, ele possui várias sub - categorias e variações. Alguns artistas incorporam elementos de dark ambiente, criando uma sonoridade sombria e introspectiva. Outros podem adicionar influências de folk, utilizando instrumentos acústicos e melodias tradicionais para criar uma atmosfera pastoral & bucólica. Há também variações que se aproximam do neo - clássico, com composições mais complexas e orquestrações elaboradas. Cada sub - gênero oferece uma interpretação única do conceito central do Dungeon Synth, expandindo os limites do que o gênero pode ser. O Dungeon Synth tem uma importância cultural significativa dentro das comunidades Underground. Ele oferece uma uma forma de escapismo e uma conexão com mundos imaginários, servindo como uma trilha sonora para a imaginação. Além, disso, o sub - gênero tem uma forte ligação com a cultura black metal, compartilhando, muitos dos mesmos fãs e influências. O Dungeon Synth também tem um papel importante na cena de jogos de RPG, fornecendo a trilha sonora perfeita para aventuras épicas e fantasia. Vários artistas se destacam na cena do Dungeon Synth cada um trazendo sua própria visão e estilo para o sub - gênero, porém o mais citado é Mortis, como pioneiro com álbuns como "Ånden som Gjorde Opprør" definindo muitos dos elementos característicos do sub - gênero. Outros artistas notáveis incluem Wongraven, com seu álbum "Fjelltronen", e Depressive Silence, conhecido por suas atmosferas sombrias e melancólicas. Mais recentemente, artistas como Old Tower e Fief têm ganhado reconhecimento por suas contribuições ao sub - gênero, mantendo viva a tradição do Dungeon Synth enquanto exploram novas direções.
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