Skinless - Only The Ruthless Remain (2015) Depois de atirarem a toalha ao chão em 2011, não foi preciso mais do que um par de anos para que os norte - americanos Skinless regressasse as suas atividades e depois, mais outro par até os termos de volta aos discos. Only The Ruthless Remain recupera a formação clássica da banda, completa com um segundo guitarrista, Dave Matthews, e traz de volta o brutal death metal clássico que é a imagem da marca do projeto. Que é como quem diz, aquela mistura sábia e visceral do lado mais técnico do estilo e de uma consciência de groove ao nível de bandas como Suffocation e Cannibal Corpse. A banda concentra os seus esforços em 35 minutos, divididos por sete faixas, e remove qualquer tipo de gordura desnecessária da música, terminando o processo com um death metal batido, mas infalavelmente pesado, tecnicamente evoluído e com um bom balanço. Nestas contas não entram as parcelas da criatividade, que neste tipo de death metal valem o que valem, mas em termos de competência, capacidade de acelerarem, fazerem breaks, dispararem - se riffs contundentes e enfiarem por menores de guutarra deliciosos em poucos décimos de segundo, o Skinless está tão em forma como se não estivessem em silêncio há oito anos. E mantêm - se bem relevantes. Quantas bandas de brutal death metal podem orgulhar - se disso?

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Darkthrone - Astral Fortress - 2022 A lendária banda de black metal cedeu ao pedido de muitos fãs para regressar aos tempos da antiga escola do black metal, porque de certa forma, os 40 minutos de música que este álbum tem, lembra a sua faceta mais conhecida, e obviamente com aquela sensação de doom metal de "Eternal Hails..." de 2021 que parece forte em todo o álbum. O que não é ruim, pois a banda soube equilibrar as duas idéias para ter uma volta ao passado e um pouco da atualidade em suas composições, e enfatizo acontecimentos. Porque eles são bastante baseados no álbum anterior, e digo isso também, porque pode haver algum leitor neófito que pense que estou falando sobre eventos atuais. Por isso, explico, é uma referência ao álbum deles de 2021. Então, será um álbum marcante como a Darkthrone sempre foi. Cada novo regresso ao Astral Fortress, dá - me a sensação de muito mais sabores do seu passado, e ao mesmo tempo faz - me pensar quais foram os motivos deste pequeno Feedback de estilos?... Não sei, mas como sempre, a Darkthrone é caixa de surpresas quando lançam um novo álbum, e desta vez não foge a regra, pois embora a sua idéia e metodologia composicional se baseie muito em coisas simples a nível rítmico. Eles têm a curiosidade de tornar as coisas um pouco mais aparente, porque qualquer música deste 20º álbum tem potencial para ficar na sua cabeça. Por exemplo, "Stalagmite Necklace" tem aqueles ritmos doomer no meio, mas depois tem pequenas faíscas de black metal e por fim um teclado que lembra muito as bandas da década de 90. O que é bom no geral, pois apesar de ter a simplicidade em mãos, a inclusão de detalhes é o que melhor fala no álbum. Como tudo começa com "Caravan of Broken Ghosts" e termina com "Eon" 2, há muitas partes memoráveis a nível geral. Porque cada música se desenvolve indepentente de pertencer a um álbum e poder funcionar como próximas sequências musicais da sua música. Sendo, em um nível geral, o que há de interessante em todo o álbum, onde não posso dizer que sejam sucessos completos, mas também não são músicas próximas. Tudo tem um formato e cada um apresenta aquelas sensações pegajosas dentro da sua música, ritmos bons, tempos doomer, mas dosados, voz sem alterações, mas com aquela capacidade de aderir muito bem as músicas. Ou. então, como em "The Sea Beneath the Seas of the Sea", ser uma música ser uma música um pouco mais inclinada aos ritmos do rock n' roll, mas daqueles antigos e rejeitados, sem uma produção pomposa dos nossos tempos, mas como uma produção necessária e ao mesmo tempo, uma praga suja que pode dizer: "Eu não gosto disso". Depois, outra música muito interessante dentro dos 40 minutos é "Eon 2", porque tem sabores melódicos em sua música, e sensações do estilo heavy metal que eles usaram no passado, mas agora por algum motivo estranho, funciona muito bem aqui. Estando aqui, o que eu disse em muitas ocasiões, que a Darkthrone funciona bem, pois sua música é versátil em todo álbum. Astral Fortress da Darkthrone mais uma vez convence os seguidores da banda que aguardam um retorno às raízes, que não será difícil, mas da o que você espera da música. E o melhor de tudo, embora existam algumas músicas de grande valor composicional, é claro que tudo se torna fresco e fácil de entender, porque a Darkthrone continua criando muito bem!