Soulskinner: banda grega de death metal lança o álbum "Gloryfied by the Light". O material é o sexto álbum de estúdio da Soulskinner e apresenta 10 faixas capaz de fazer qualquer louco obter a cura. Ao longo de sua carreira, a banda conseguiu manter sua essência intacta, devida a Misantropia, onde a brutalidade, peso e melodias épicas, moldam um estilo pessoal que define o espírito sangrento da banda. O material está sendo distribuído pela XTREEM Music no formato CD e em plataformas digitais. Acesse: https://www.xtreemmusic.com/ Confira: https://youtu.be/M8z9uN_c8X8?si=kfTfNjDEjvKI2IeB

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Satyricon - Nemesis Divina (1996) Exhurtum (bateria) e Wargod (baixo/vocal) começaram a banda em 1990, em Oslo, tocando death metal influenciados por Carcass e Napalm Death. Lemarchand (guitarras) juntou - se a eles pouco depois. Nesta época, eles usavam o nome de Eczema. Em 1991, eles decidiram passar a tocar Black Metal e trocaram o nome para Satyricon e Satyr nos vocais. Considerado por muitos o seu melhor, uma obra prima do gênero, lançado em abril de 1996, veio pesado e agressivo, conta com a guitarra de Ted Skjellum (Nocturno Culto), da Darkthrone, mas que mudou de nome para "Kvelduly" durante essa fase. Foi o trabalho que lhes garantiu um lugar na história da música extrema. Épico total, um casamento avassalador entre velocidade e porrada com conteúdo intrincado e carga emocional, cheio de mudanças de ritmo, artilharia poderosa de riffs e uso de teclados (sintetizador e piano), tudo para criar climas emulando luta e triunfo, horror e beleza. Sem sutilezas, totalmente primitivo e cavernoso, selvagem e detonando trilha sonora do final dos tempos, com técnica instrumental irretocável, o disco nasceu clássico por si só, numa clara indicação da força da banda. Canções como a mostruosa "The Dawn Of A New Age", "Mother North" que inclusive teve até video, algo meio incomum nessa fase e a faixa - título eram quase mágicas e mais arrebatadoras do que tudo o que eles já haviam feito até então. As duras e frias paisagens sonoras conjuradas pelas guitarras, evocam imagens asfixiantes e aterrorizantes. Sombrio, misterioso, infernal, frio, cru, assombrado, àspero e dissonante. Além disso, a bateria de Frost era na velocidade da luz, os interlúdios musicais eram atmosféricos e desolados intercalados pela voz depressiva de Satyr vomitando seu ódio contra o Cristianismo e sua paixão por um nacionalismo romântico. Entre tantos contrastes combinados pelos elementos citados, outro destaque ficava para as estruturas das canções, totalmente multidimensionais. Um ponto que merece destaque, e que talvez seja o ponto principal a tornar este disco tão especial uma iguaria tão incrível, está na forma como Satyr conseguiu juntar riffs, melodias, partes, timbres, detalhes, repetições, letras, alcançando um todo completo e orgânico, sonho de tantos compositores no qual o resultado fica melhor que a simples soma. Sem dúvida, deve ser ouvido.